quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Há 540 anos nascia Nicolau Copérnico, um dos pais da Astronomia Moderna




De olho em Marte e asteroides rasantes, a astronomia ganha destaque no noticiário e ocupa, cada vez mais, um espaço central nos avanços e esforços científicos do século 21. Não seria assim se um indivíduo nascido há exatos 540 anos nesta terça-feira não fosse fascinado pelos céus. O polaco Nicolau Copérnico (Torun, 19 de fevereiro de 1473 — Frauenburgo, 24 de maio de 1543) recolocou o Sol em seu devido lugar, criou um modelo heliocêntrico e forneceu o ponto de partida para a astronomia moderna. Seu livro derradeiro, De revolutionibus orbium coelestium ("Das revoluções das orbes celestes"), foi publicado em seu último ano de vida e ensejou a chamada Revolução Copernicana.
A contribuição de Copérnico para a ciência é mais complexa do que se supõe normalmente. Não se pode dizer que ele tenha criado a teoria do heliocentrismo nem que tenha revolucionado sozinho a astronomia. De acordo com Nigel Bannister, professor do departamento de Física e Astronomia da Universidade de Leicester, no Reino Unido, o cientista não poderia ser considerado “o pai da astronomia moderna”, como muitas pessoas o tratam. “Títulos assim são sempre problemáticos. Não há dúvida de que Copérnico deu enormes contribuições à astronomia, e é certamente um dos gigantes na história da astronomia como uma ciência moderna, mas existem muitos outros que fizeram descobertas ou postularam teorias que são tão importantes quanto. Eu tenderia a chamá-lo de um dos pais fundadores da astronomia moderna, já que seu trabalho promoveu uma grande mudança na compreensão do sistema solar e do nosso lugar no universo”.
No século 16, época de Copérnico, a teoria de Ptolomeu, de que a Terra encontrava-se no centro do universo, não era apenas observação empírica, destituída de instrumentos apropriados, mas também de crença religiosa. Para substituir o geocentrismo pela ideia de que era o nosso planeta que girava em torno do Sol, o cientista e matemático polonês partiu de fundamentos gregos propostos por Aristarco de Samos 1,8 mil anos antes. “Como era praxe no renascimento, ele foi buscar nos clássicos gregos uma inspiração”, afirma Augusto Damineli, professor de pós-graduação do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). “Ele retomou a ideia de que seria mais natural que os corpos menores girassem em torno do maior (o Sol). Remontou então esse sistema que havia sido abandonado 250 anos antes de Cristo e colocou nele os avanços dos sistema geocêntrico (excêntricos, epiciclos e deferentes)”.

Modelo Heliocêntrico proposto por Copérnico
O polonês contribuiu para a ideia de Aristarco com relações matemáticas que faltavam no trabalho original. “Mas, infelizmente, seu argumento matemático estava errado”, afirma Bannister. “Embora tenha posicionado o Sol corretamente no centro do Sistema Solar, para reproduzir os movimentos dos planetas em sua descrição matemática, ele manteve as órbitas perfeitamente circulares que Ptolomeu havia proposto. Então Copérnico, assim como Ptolomeu, ainda precisava usar epiciclos para explicar os movimentos dos planetas. Seus epiciclos eram menores do que os de Ptolomeu, com certeza, mas era a abordagem errada”.
Mais tarde, Johannes Kepler descobriu que órbitas elípticas eram a resposta para descrever os movimentos planetários. “A tal ‘Revolução Copernicana’ precisou de várias outras contribuições para acontecer”, explica Damineli. Assim, segundo ele, a mudança de paradigma se deve ao resultado combinado da teoria de Copérnico com avanços posteriores, de nomes como Kepler, Galileu Galilei, Tycho Brahe e Isaac Newton.

A igreja e o geocentrismo

A religião acompanhou Copérnico desde cedo. Órfão aos 10 anos de idade, o garoto foi criado pelo tio, então bispo de Ermland. Mais tarde, uma de suas irmãs virou freira, e um de seus irmãos, padre. Já adulto, Copérnico conciliou suas atividades como astrônomo, matemático e jurista com o trabalho de cônego na Igreja Católica de Frauenburgo.​
Paradoxalmente, as ideias de um cientista tão influenciado pela igreja iam de encontro ao que a religião pregava. Para o catolicismo, a Terra era o centro do universo. Tratava-se de suposição válida, contando os instrumentos de observação disponíveis, a tendência ao antropocentrismo e uma interpretação rígida da bíblia. Contudo, mesmo naquela época, Copérnico não era uma voz única. Havia outros cientistas com ideias semelhantes, a quem o polonês ofereceu leituras de sua teoria antes que ela fosse publicada.

Nova vida a uma ideia antiga

Estatua de Nicolau Copérnico em
Varsóvia, Polônia

O livro De revolutionibus orbium coelestium veio a público apenas em 1543, pouco depois da morte de Copérnico, aos 70 anos. Devido ao falecimento do autor e a um capítulo inicial relativizando as posições defendidas pelo cientista - supostamente escrito por outra pessoa, à sua revelia -, o material não causou grande controvérsia. Assim, o astrônomo foi poupado do fanatismo religioso que levou, no século 17, Galileu Galilei à prisão. 
Além de suas próprias e revolucionárias descobertas no campo da física e da astronomia, Galileu defendia e aprimorava a visão de Copérnico, em contraposição ao geocentrismo defendido pela Igreja Católica. Com essa posição, foi conduzido aos tribunais da inquisição. Acusado e ameaçado, teve de se retratar. O cientista estava certo, mas a igreja não concedeu tão rapidamente. Somente 350 anos após a morte de Galileu, no dia 31 de outubro de 1992, o papa João Paulo II reconheceu os enganos cometidos pelo tribunal eclesiástico.
Muito antes da inquisição, colocar a Terra no centro do mapa espacial foi um erro. Já se teorizava que o nosso planeta orbitava o Sol antes do nascimento do astrônomo polonês, em 1473. Mas os cálculos e a coragem do cientista foram responsáveis por “dar nova vida a uma ideia muito antiga e por sua adoção na ciência moderna”, segundo Bannister. Hoje, depois de muito tempo, apoiado pela astronomia e por cientistas como Copérnico, o homem enxerga mais longe.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meteoro na Rússia causa grande estragos, embora não tenha atingido o solo


 Pelo menos 1200 pessoas ficaram feridas depois de um meteoro de 10 a 40 toneladas ter-se desintegrado na atmosfera, sobre a Rússia, despejando meteoritos na região de Cheliabinsk, a leste dos montes Urais.
Os habitantes de Cheliabinsk foram surpreendidos, cerca das 9h30 (3h30 em Lisboa), por um rasto incandescente a cruzar o céu, seguido de um intenso clarão. Uma grande explosão ouviu-se depois, partindo vidros, danificando coberturas e fazendo disparar os alarmes dos automóveis. Muitos dos feridos foram atingidos por estilhaços dos vidros.

Vídeo mostra momento exato da passagem do meteoro pelo céu da Rússia

A zona mais afectada fica perto da cidade de Cheliabinsk. O estado de emergência foi declarado em três distritos da região - Krasnoarmeisky, Korkinsky e Uvelsky. Entre os feridos contavam-se, segundo a agência Itar-Tass, mais de 200 crianças.
Num balanço apresentado ao princípio da noite, hora local, contavam-se 170 mil metros quadrados de vidros partidos, 2962 edifícios de apartamentos e 361 escolas danificadas. A principal prioridade do Governo era a de acalmar a populalão e reinstalar os vidros no menor espaço de tempo possível, dada as temperaturas polares que se sentem naquela região nesta altura.
Uma fonte do Ministério do Interior russo citada pela AFP refere estragos materiais em seis cidades. A agência RIA Novosti diz que foram atingidas três regiões da Rússia e do vizinho Cazaquistão.
"Informações verificadas indicam que foi um meteoro que se incendiou quando se aproximou de Terra e se desintegrou em pequenas partes", disse Elena Smirnykh, do Ministério das Situações de  Emergência, citada pela RIA Novosti. Segundo a agência espacial russa, Roscomos, deslocava-se à velocidade de 30 quilómetros por segundo.
Vários meteoritos terão atingido o solo.“Houve dezenas de fragmentos consideravelmente grandes, alguns dos quais chegaram ao solo”, disse o ministro russo das Situações de Emergência, Vladimir Puchkov, citado pelo agência. “Equipas especiais de cientistas estão no local a estudar estes fragmentos.”
Imagens mostram um círculo geometricamente talhado por um destes fragmentos que caiu sobre um lago congelado próximo da cidade de Chebakul.
A Roscomos informou que é difícil prever este tipo de ocorrência. "Segundo a informação disponível, o objecto não foi registado pelos sistemas de observação espacial russo ou estrangeiros devido às características especiais da sua movimentação. A entrada destes objectos na atmosfera é acidental e difícil de prever."


Após sua passagem, o meteorito causou um "boom sônico", que provocou sérios danos na cidade russa afetada.

O Governo diz que não há danos nas unidades militares existentes na região. Os prejuízos materiais terão sido provocados sobretudo pelas ondas de choque de uma explosão, audível em vários vídeos que captaram a ocorrência.
Testemunhas na cidade de Cheliabinsk ouvidas pela Reuters dizem ter visto, às primeiras horas da manhã, objectos brilhantes a caírem do céu. Ouviram estrondos, sentiram edifícios a abanar e os alarmes de carros dispararam na mesma altura. "Definitivamente não foi um avião [em queda]", disse um responsável da protecção civil, ouvido pela agência Reuters, pouco depois da ocorrência.
No Youtube há diversos vídeos filmados a partir de carros em movimento que mostram claramente a passagem do meteoro, como um objecto muito luminoso, a grande velocidade, e que provoca um grande clarão, deixando um rasto de fumo à passagem. Num dos vídeos vê-se ainda o que parece ser a desintegração do meteoro em partículas mais pequenas.
Não há qualquer relação deste episódio com a passagem do asteróide DA14, que se aproxima nesta sexta-feira da Terra e poderá ser visto com binóculos. “Não há ligação com isso”, diz Rui Agostinho, director do Observatório Astronómico de Lisboa. O mais provável é que o meteoro russo venha da cintura de asteróides localizada entre Marte e Júpiter, que é a origem da esmagadora maioria de corpos celestes que chegam à Terra.
Filipe Pires, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP), concorda que este fenómeno não estará relacionado com o asteróide DA14.
“É uma coincidência”, acredita, confirmando que ainda assim estamos perante algo que é muito raro.

Uma "estrela cadente" mas mais perto

Filipe Pires, ouvido pelo PÚBLICO de manhã, suspeitava que se tratasse de um meteoro com cerca de um metro, que causou uma onda de choque quando entrou na atmosfera e se desfez. O que se terá passado na Rússia, simplifica Filipe Pires, é o resultado do que normalmente chamamos “estrela cadente” mas maior e mais perto.


Rastro deixado pelo meteorito após sua passagem (Reuters)

Quando penetrou na parte mais densa da atmosfera, desfez-se e provocou as várias ondas de choque que vemos nas imagens de vídeo amador que estão a ser mostradas na Internet. 
Filipe Pires ajuda-nos a ter uma imagem aproximada do que aconteceu: “É como o que acontece quando damos um mergulho na água, provocamos aquelas ondas. A água, neste caso, é a atmosfera. Mas não tocámos o fundo da piscina, que seria a Terra.”
Mais tarde, a Academia Russa de Ciências estimou que se tratasse de um objecto bem maior, com cerca de 10 toneladas de peso quando entrou na atmosfera. A astrónoma Margaret Campbell-Brown, da Universidade de Western Ontario, no Canadá, reviu em alta esta estimativa, dizendo à revista Nature que o corpo celeste teria 15 metros de diâmetro e 40 toneladas.
Na interpretação dos astrônomos, a explosão que se ouve claramente em diversos vídeos corresponde à passagem do meteoro pela barreira do som, e não ao intenso clarão que se vê nas imagens. Um meteoro entra na atmosfera a uma velocidade hipersónica – de milhares de metros por segundo – e vai travando até chegar ao limite da velocidade do som (340 metros por segundo). “Neste momento, ocorre uma explosão sónica. É o contrário dos aviões.” Pelas imagens, observamos que o meteoro ter-se-ia dividido em vários fragmentos. Só quando se encontram fragmentos no solo é que se fala em "meteoritos".


Vidros quebrados e explosões após a passagem do meteoro


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Grupo propõem plano contra asteroides para ONU

           
           Pela primeira vez, um grupo de trabalho das Nações Unidas propôs um plano de coordenação internacional para detectar asteroides potencialmente perigosos e, em caso de risco para a Terra, preparar uma missão espacial com capacidade para desviar sua trajetória.
"O risco de que um asteroide se choque contra a Terra é extremamente pequeno, mas, em função do tamanho do asteroide e do local do impacto, as consequências podem ser catastróficas", indica um relatório entregue esta semana aos Estados-membros por parte do Escritório da ONU para o Espaço Exterior (Unoosa, na sigla em ingês).

O relatório de 15 páginas ao qual a Efe teve acesso se chama "Recomendações da Equipe de Ação sobre Objetos Próximos à Terra para uma Resposta Internacional à Ameaça de um Impacto", e foi elaborado por um grupo de trabalho criado em 2007, em Viena, na Áustria.
Atualmente são conhecidos cerca de 20 mil asteroides próximos à Terra, dos quais aproximadamente 300 são potencialmente perigosos, explica a Efe o diretor do grupo de trabalho que redigiu o documento, o mexicano Sergio Camacho.
Até 2020, o analista prevê que será detectado até meio milhão de asteroides próximos a nosso planeta graças à melhora da tecnologia de localização.
"São objetos que estão aí, mas não sabemos onde estão", ressalta.
Caso do asteroide DA14, de cerca de 50 metros de diâmetro, e que passará muito perto de nosso planeta nesta sexta (15), "se impactasse em Londres, por exemplo, provavelmente destruiria toda sua região metropolitana", destaca o analista.
"Ao contrário do que ocorre com os terremotos, os furacões e outros perigos naturais, em relação aos asteroides podemos fazer algo, sobretudo se os encontramos com muita antecedência", sustenta.
Assim, o documento considera "prudente e necessário" estabelecer critérios e planos de ação para não perder tempo em "debates prolongados" dado que uma missão espacial para desviar um asteroide requer de muito tempo e "o disponível antes do impacto previsto pode ser pouco".
Assim, recomenda-se estabelecer uma rede internacional para detectar os asteroides com um rumo de colisão com a Terra o mais rápido possível, e fixar claros procedimentos de atuação.
O relatório destaca que já existem os recursos financeiros para esta rede, mas que se requer de "um centro de troca de informações reconhecido internacionalmente".
Além disso, recomenda aos Estados com organismos espaciais "criar um grupo assessor para o planejamento de missões espaciais", que receberia o apoio da ONU em nome da comunidade internacional.
O grupo estaria encarregado de estudar fórmulas para "a defesa do planeta" com "uma capacidade de desvio eficaz".
Por último, o relatório recomenda estabelecer um planejamento e coordenação para responder a possíveis desastres no caso de não se poder detectar um impacto de asteroide pelas atuais limitações tecnológicas.

Trajeto do asteroide que passará amanhã (15/02/2013) a "poucos passos" da Terra

"Talvez não se possam detectar objetos de entre 30 e 300 metros de diâmetro nem de emitir alertas de impacto" a tempo, por isso é preciso contar com planos de resposta semelhantes a outros grandes desastres naturais, adverte.
O documento não menciona nenhum projeto concreto, como a Missão Don Quixote, um plano desenvolvido por empresas espanholas e selecionado pela Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), que propõe o envio de duas sondas, uma para impactar contra o asteroide e outra para calcular se se conseguiu desviar a trajetória.
Camacho detalha à Efe que uma possível missão dependeria do tamanho, da velocidade e da proximidade do objeto espacial.
No caso de que o corpo espacial se descubra a tempo se lhe poderia acoplar um satélite artificial que variaria pouco a pouco seu rumo, enquanto outra modalidade seria que um veículo espacial impactasse contra o asteroide.
"E se não houver tempo, deveria se utilizar algum tipo de dispositivo nuclear" que explodisse cerca do asteroide para desviar ou desacelerar sua trajetória, mas sem fragmentá-lo.
Camacho considera que o custo econômico de desenvolver o plano de ação não deveria constituir um problema.
"Se se comparar o prejuízo que o impacto de um asteroide em uma zona urbana pode causar com o custo de um lançamento [espacial], não é nada", ressalta.
O documento ainda pode sofrer alterações antes de ser adotado, até o próximo dia 22, por uma subcomissão científica em Viena, e em junho, pela Comissão da ONU sobre a Utilização do Espaço Ultraterrestre com Fins Pacíficos.
Então será submetido a votação, em outubro, na Assembleia Geral das Nações Unidas, segundo detalha o especialista mexicano, que acredita que o documento não sofrerá grandes alterações.

Fonte: EFE e G1
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